APO retoma atendimento às sextas-feiras

Após sete meses atendendo somente quatro dias por semana devido à falta de enfermeiros e demais voluntários, a Associação Paranaense dos Ostomizados retomou, no dia 9 de abril, o atendimento também nas sextas-feiras.

A retomada foi possível graças à entrada do enfermeiro Ricardo Ianskoski, da Salts Healthcare – empresa fabricante de produtos para ostomia – no quadro de voluntários, bem como da secretária Ana Carolina Silveira, que passa a contribuir de forma remunerada com as atividades diárias da associação até que os voluntários temporariamente afastados (por integrarem grupos de risco) voltem às atividades normais.

Em decorrência da pandemia, em março de 2020 a APO suspendeu o funcionamento da sede e, consequentemente, o atendimento presencial de enfermagem. No dia 1º de setembro, depois de cinco meses de portas fechadas, as atividades foram retomadas, porém apenas de segunda a quinta-feira devido à falta de pessoal. “Agora, com mais pessoas na equipe, temos condições de oferecer novamente mais um dia de atendimento”, diz Luiza Helena Ferreira Silveira, presidente da APO. “Voltar a atender todos os dias da semana é fundamental. Estar com o quadro de enfermagem completo e com uma secretária que pode atender diariamente também. Muitos ostomizados acabavam vindo à associação e davam ‘com o nariz na porta’. Ainda estamos com o quadro de voluntários reduzido, mas o trabalho segue normalmente”.

Tire suas dúvidas sobre a vacinação contra a gripe (Influenza), que terá início em abril

Por: Gabriel Sestrem

A campanha nacional de imunização contra o vírus da gripe terá início em abril em todo o país de forma simultânea à vacinação contra a Covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, 80 milhões de pessoas deverão ser vacinadas no período de abril até agosto – tradicionalmente as campanhas buscam cumprir o cronograma até o início do inverno, quando o vírus se espalha com mais facilidade, porém com a imunização contra a Covid-19 em andamento, o calendário pode se estender até agosto.

A vacina da gripe é indicada para proteger contra o vírus da Influenza, que é responsável por causar sintomas como febre alta, cefaleia e dores musculares. Esses sintomas podem perdurar por vários dias ou até semanas, e o quadro da doença pode se tornar grave caso atinja pessoas com idade avançada ou que convivem com doenças crônicas. Especificamente em 2021, a campanha será dividida em três etapas:

  • Primeira fase: idosos a partir de 60 anos e profissionais de saúde;
  • Segunda fase: portadores de doenças crônicas não transmissíveis, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários, profissionais das forças de segurança e salvamento, adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e povos indígenas;
  • Terceira fase: crianças entre 6 meses e 6 anos, grávidas, mães no período pós-parto, pessoas com deficiência, professores de escolas públicas e privadas e pessoas entre 55 e 59 anos.

“A vacinação contra a gripe é muito importante, pois previne complicações graves decorrentes do vírus Influenza. Muitos pacientes ficam confusos por terem sintomas gripais leves, o que é possível e comum, mesmo tendo sido imunizados. Mas a grande questão é prevenir casos graves, como pneumonias e, consequentemente, mortalidade ou desfechos que causem maior morbidade”, explica o clínico geral Gustavo Nunes de Aguiar. O médico destaca que a vacina da gripe pode ser aplicada em qualquer grupo, desde os seis meses de idade. A única exceção é para quem possui alergia a algum componente da vacina.

VACINA DA GRIPE E COVID-19

É possível e recomendado receber as duas imunizações – contra a gripe e contra o coronavírus. A única ressalva feita pelo Ministério da Saúde é que, como ainda não existem estudos sobre a coadministração das vacinas, elas não devem ser aplicadas sem um intervalo mínimo de 14 dias. Destaca-se que os dois imunizantes são utilizados para finalidades diferentes, e a vacina contra a gripe (Influenza) não protege contra o coronavirus.

“É muito importante que quem já se imunizou contra a Covid-19 também seja vacinado contra a gripe. Estamos em um momento crítico da pandemia, com os sistemas de saúde entrando em colapso, leitos de UTI escassos e quanto menos pacientes tivermos em risco de internamento por gripe, melhor. Outra vantagem é que os casos de COVID-19 serão mais facilmente identificados clinicamente, pois os sintomas respiratórios de uma ou de outra são muito semelhantes e podem confundir no momento inicial da suspeita clínica”, afirma Gustavo.

ONDE RECEBER A IMUNIZAÇÃO?

É possível receber a vacina contra o vírus Influenza tanto pela rede pública quanto em clínicas particulares. A vacina presente nas unidades de saúde é trivalente, isto é, protege contra três cepas/variantes do vírus. Por outro lado, o imunizante presente nas clínicas particulares é  tetravalente – protege contra quatro cepas do vírus e, consequentemente, oferece maior proteção.

“É importante salientar que a vacina fornecida pelo SUS tem eficácia reconhecida e gera proteção suficiente para diminuir internamentos, morbidade e mortalidade, não sendo necessário pagar para ter a particular em detrimento da pública, caso o paciente tenha acesso à disponibilizada pelo SUS”, diz Gustavo. O clínico geral destaca, no entanto, que na rede pública não existem doses suficientes para todos os grupos, somente para os prioritários. “O que se costuma fazer nas unidades de saúde é liberar doses para grupos não-prioritários somente quando sobram doses. Mesmo havendo essa priorização, é importante salientar que, tendo a oportunidade, qualquer pessoa com mais de seis meses de idade pode vacinar-se”.

APO passa a oferecer atendimento psicológico gratuito

Imagem: Freepik

Desde o início de fevereiro, a Associação Paranaense dos Ostomizados disponibiliza atendimento psicológico gratuito para pessoas com ostomia e familiares. Os atendimentos ocorrem todas as terças-feiras no período de 14h às 17h por ordem de chegada ou por agendamento prévio.

A psicóloga responsável pelos atendimentos é Thainá dos Santos Ribeiro, que atua com a abordagem de Análise do Comportamento. “Os atendimentos são indicados tanto para ostomizados que estejam passando, por exemplo, por dificuldade de aceitação da nova condição em que se encontram ou outros problemas, quanto familiares, que podem sentir dificuldades nessa adaptação à nova rotina”, explica Thainá.

A psicóloga fará os atendimentos de forma voluntária, contribuindo para o bem-estar dos pacientes atendidos pela APO. “O voluntariado transforma a realidade tanto de quem doa seu tempo quanto de quem é beneficiado pelo trabalho. Dedicar esse tempo nos faz não somente aprender com a prática, mas aprender com o outro. Nos enriquece pessoalmente e até mesmo profissionalmente, mas acima de tudo auxilia a comunidade”, afirma.

Para saber mais sobre os atendimentos, entre em contato pelo telefone 41 3079-5933 (de 2ª a 5ª feira, no período da tarde).

Três meses após reabertura, APO mantém quatro dias de atendimento semanais, mas lida com falta de voluntário

Após cinco meses com o atendimento suspenso em decorrência da pandemia da Covid-19, a APO retomou suas atividades presenciais no dia 1º de setembro. Passados três meses do retorno, a associação mantém atendimento de segunda a quinta-feira: como parte dos voluntários integra grupos de risco, houve uma redução significativa no número de pessoas para dar conta de todas as atividades, e por isso não tem sido possível oferecer atendimento às sextas-feiras. Além disso, algumas das atividades normais, como o bazar e a realização de cadastros, não vem sendo realizadas.

A presidente da APO, Luiza Helena F. Silveira, conta que atualmente a associação realiza média de oito atendimentos diários. “Já houve dias em que tivemos 13, 14 atendimentos. É bastante trabalho para pouca gente”, reforça.

Além dos voluntários fixos que integram a associação (Lygia Aparecida Nunes, Marilia Angelina Maito, Luiza Helena F. Silveira, Maria Carlos Silva e Mariza Garcia), a APO conta com a contribuição de enfermeiros de empresas fabricantes de produtos para ostomia – Tatiana de F. Pinto (Hollister); Thallita Landin e Lisa Prates (B. Braun); Thomas Massaneiro e Priscila Furlan (Coloplast); e Khetlly Lôbo (Convatec) – e da nutricionista Caroline Carvalho.

Lygia Aparecida K. D. Nunes (Voluntária):
“É fundamental a APO estar funcionando, porque aqui os pacientes recebem atendimento acolhedor, seja de enfermagem ou, muitas vezes, suprindo necessidades de materiais de ostomia, já que muitos chegam desesperados por não encontrarem nos postos o mínimo de material necessário”.

Marilia Angelina Maito (Voluntária):
“Estamos dando prioridade ao atendimento de enfermagem e fornecimento de materiais, por ser o que mais atende às necessidades dos nossos pacientes. Respeitados os protocolos de proteção, sentimos que é essencial manter a associação funcionando, garantindo a atenção e a tranquilidade que dezenas de pessoas precisam e disponibilizando os recursos que podemos oferecer”.

Luiza Helena Ferreira Silveira (Voluntária / Presidente APO):
“Foi essencial esse retorno, pois tínhamos uma grande demanda de pacientes com necessidade de atendimento. Estamos muito felizes com a reabertura, por poder contribuir com o bem-estar de tantas pessoas com ostomia, porém temos uma certa urgência em aumentar nosso quadro de voluntários”.

SEJA VOLUNTÁRIO(A)!
A APO passa por grande necessidade de aumentar seu quadro de voluntários. Se você pode contribuir em uma tarde por semana nas áreas de recepção (aberto a todos) ou atendimento psicológico (restrito a profissionais de Psicologia), entre em contato conosco!