Fique por dentro das mudanças na distribuição de bolsas pelo SUS em Curitiba e região metropolitana

A partir de março de 2018 estarão em vigor as novas diretrizes para a distribuição de bolsas de ostomia em Curitiba e região metropolitana por parte da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba.

A principal mudança é que o Serviço de Atenção à Saúde das Pessoas Ostomizadas, do Serviço Único de Saúde (SUS), não atenderá mais os pacientes ostomizados de municípios da região metropolitana de Curitiba.

A partir de agora, somente os pacientes residentes em Curitiba receberão as bolsas nas unidades de saúde da capital, enquanto as secretarias municipais de cada município da região metropolitana ficarão responsáveis por organizar o fluxo de distribuição de bolsas em suas cidades.

Além disso, a unidade de saúde referência não será mais no Centro de Especialidade Médicas Matriz, passando o posto à Unidade de Saúde Ouvidor Pardinho. As consultas de enfermagem ao ostomizado serão realizadas nas quartas-feiras (a agenda está aberta a partir de 14 de março). O agendamento da consulta de enfermagem será realizado por meio da Central de Marcação de Consultas, e não mais por telefone. Para isso, o próprio hospital que realizou a cirurgia de ostomia fará o agendamento da consulta após o procedimento cirúrgico. Caso o hospital não o faça, o paciente poderá agendar a consulta na unidade de saúde mais próxima.

A entrega dos equipamentos coletores continuará sendo feita da maneira que é realizada hoje, ou seja, a unidade de saúde receberá mensalmente o material e distribuirá para o paciente ostomizado.

“A APO entende que essas alterações irão sobrecarregar a associação, porque os municípios ainda não estão estruturados para atender a essas pessoas, que acabarão recorrendo a nós. Entretanto não dispomos de estoque suficiente para atender a todas as demandas. Ficamos à disposição dos pacientes ostomizados de municípios da região metropolitana para prestar orientação e aguardamos uma breve estruturação dos municípios para que não falte o equipamento básico para o dia a dia dos pacientes ostomizados”, afirma Luiza Helena Silveira, presidente da APO.

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