Nova diretoria eleita

Em assembleia ordinária realizada no dia 25 de novembro, foi eleita a equipe que estará à frente da gestão da Associação Paranaense dos Ostomizados no próximo ano. Foram eleitos 11 membros para os diferentes cargos da administração da APO; há vacância para o cargo de 2ª tesoureiro. Diante do falecimento, no dia 25 de outubro, de Diginal Carneiro, que ocupava a vice-presidência da associação, José Florindo da Costa foi nomeado para o cargo.

Conforme o estatuto da APO, que prevê eleições para a composição da diretoria a cada dois anos, ao final de 2021 seria procedida a votação para definir os membros da diretoria para o biênio 2022-23. No entanto, como consequência da pandemia, integrantes da diretoria que estava em vigência se afastaram de suas funções por integrarem grupos de risco. Em decorrência disso, excepcionalmente neste pleito os membros eleitos dirigirão a entidade apenas por um ano e, ao final de 2022, haverá novas eleições para eleger a diretoria para o biênio seguinte.

Veja abaixo os nomes e cargos da diretoria eleita:

Presidente: Luiza Helena Ferreira Silveira
Vicepresidente: José Florindo da Costa
secretária: Marlene de Fátima Sasso
2ª secretária: Iolanda Borges dos Santos de Melo
1ª tesoureira: Marília Angelina Maito
2ª tesoureiro: vacância
Conselheiro fiscal 1: João Mendes Sanches
Conselheiro fiscal 2: Neusa Lemes Guimarães Dolci
Conselheiro fiscal 3: José Gonzaga de Melo
1º suplente: Raulino Canestraro
2º suplente: Lygia Aparecida Kait Doackvski Nunes

Como saber se meu equipamento coletor está adequado à minha necessidade?

A escolha pelo tipo de equipamento coletor é algo que envolve um profissional de saúde especializado, ou ao menos treinado, para avaliar todos os pontos importantes nesta decisão junto à pessoa com estomia. Devem ser considerados aspectos individuais, como o grau de dependência ou dificuldade de realizar o autocuidado, aspectos da estomia, como altura (quanto de alça intestinal está exposto), localização do ângulo de drenagem (por onde saí o conteúdo), localização da estomia, forma abdominal, etc. Também devem ser considerados os aspectos emocionais e os hábitos pessoais.

Há, por exemplo, aqueles que preferem trocar a bolsa todos os dias, enquanto outros preferem manipular a estomia o mínimo possível. Enfim, são diversos fatores que irão influenciar a escolha do equipamento coletor, já que estes apresentam estruturas e composições diferentes. Devemos priorizar as características que garantam melhor ajustamento em cada situação. Assim, compreendemos melhor o porquê de uma variedade tão grande de produtos no mercado.

Temos marcas, modelos e materiais diferentes que compõem esses equipamentos a fim de alcançar as particularidades de cada indivíduo. O mais importante é conhecer a verdadeira função da “bolsa de ostomia” (ou equipamento coletor), que resume-se a proteger a pele ao redor da estomia e garantir boa vedação e adesão à pele, permitindo realizar as atividades diárias com segurança e conforto.

Gosto de comparar os equipamentos coletores com nossos sapatos. Fácil perceber quando um calçado não está adequado aos pés. Quando apertados, podem causar desconforto, calos  e até torções e lesões mais sérias. Assim também, quando estão largos, nos trazem insegurança; podemos perdê-los pelo caminho e da mesma forma ter problemas mais sérios.

Quando estamos com sapatos seguros e confortáveis, chegamos ao ponto de esquecer que estamos calçados e ficamos focados em nossas atividades do dia a dia. O mesmo deve acontecer com relação à estomia; o equipamento está ali, mas não é preciso lembrar da presença dele todo o tempo. Vamos focar nossa atenção nele quando a higienização for necessária.

Dessa forma, caso tenha insegurança ou desconforto, ou ainda não se sinta adaptado ao seu equipamento, busque a ajuda de um enfermeiro estomaterapeuta ou mesmo de um enfermeiro treinado com olhar para o cuidado específico. Só é possível caminhar e chegar ao nosso objetivo quando estamos calçados com sapatos adequados! Você, pessoa com estomia, pode e deve ter qualidade de vida! Viva bem! Viva com alegria!

Assembleia para definir diretoria da APO será realizada em 25 de novembro

No próximo dia 25 de novembro será realizada a Assembleia Ordinária para eleger a diretoria que estará à frente da Associação Paranaense dos Ostomizados pelo próximo ano. A reunião, que ocorrerá na sede da APO, terá início às 9h, em primeira chamada com metade mais um de seus associados, ou às 9h30 em segunda chamada com qualquer número de associados.

Caso não haja uma segunda chapa concorrendo, será votada a prorrogação dos mandatos dos atuais diretores por mais um ano por motivo de força maior. Como consequência da pandemia, integrantes da diretoria atual se afastaram de suas funções por integrarem grupos de risco.

Durante a assembleia ordinária também será procedida a prestação de contas da associação. Ao final da reunião, a diretoria eleita será empossada.

Reuniões presenciais serão retomadas em fevereiro

Com a melhora nos índices de contaminações e hospitalizações em decorrência da covid-19, bem como com a evolução das campanhas de imunização em Curitiba, a diretoria da Associação Paranaense dos Ostomizados definiu a retomada das reuniões presenciais, na sede da associação, para o dia 24 de fevereiro de 2022. A partir daí, os encontros mensais – sempre na última quinta-feira de cada mês – passam a ocorrer normalmente, ainda com as devidas medidas de segurança, como distanciamento social, uso de máscara e de álcool-gel.

Para manter o distanciamento entre os participantes, serão abertas dez vagas para a reunião de fevereiro a serem preenchidas por agendamento, que pode ser feito por telefone. As pessoas que não conseguirem vaga para a primeira reunião do ano entrarão automaticamente na lista de espera para o mês seguinte.

“Como grande parte do público atendido pela APO pertence aos grupos de risco, monitoramos o cenário por muito tempo e decidimos que o retorno em fevereiro, sempre cuidando com os protocolos de segurança, é o mais adequado”, diz Luiza Helena Ferreira Silveira, presidente da associação. “Depois de quase dois anos sem encontros presenciais, precisamos voltar, e nada melhor do que começar desde o início do ano com o calendário normal de reuniões da APO”.