A Associação Paranaense dos Ostomizados foi uma das organizações icontempladas com recursos do Fundo Municipal de Apoio ao Deficiente (FAD). O fundo, que é administrado pela Fundação de Ação Social (FAS) da Prefeitura de Curitiba, tem como objetivo destinar recursos para projetos de apoio às pessoas com deficiência.
A APO ficou em 3º lugar dentre 26 instituições que cadastraram seus projetos e, no dia 22 de fevereiro, assinou um convênio com a FAS dando início à execução do projeto aprovado. No projeto, as prioridades levantadas pela associação foram a compra de materiais de ostomia e a manutenção da sede da associação, começando pela pintura e troca de persianas e, posteriormente, a aquisição de móveis novos para melhor atender associados e visitantes.
CAMINHO CERTO
Para a presidente Luiza Helena Ferreira Silveira, a seleção do projeto apresentado pela APO demonstra que o trabalho da associação está sendo reconhecido pela comunidade e também pelo poder público: “A classificação que tivemos nessa licitação foi muito boa e indica que estamos no caminho certo para fomentar o trabalho da associação. Nossa busca foi demonstrar de forma transparente como é feito nosso trabalho e quais são nossas principais necessidades”, afirma. As nossas rendas costumam ser pequenas (rifas, bingos, etc.), mas quando temos a possibilidade de ter um volume maior para injetar nos projetos da instituição, isso contribui muito com a eficácia das nossas atividades”, completa a presidente.
BOLSAS DE OSTOMIA E ESTRUTURA FÍSICA
Nailon Batista Silveira, que ocupa o cargo de 2º Tesoureiro, é o coordenador de projeto perante a FAS e, consequentemente, responsável por fazer toda a prestação de contas referentes ao uso da verba. Para ele, os recursos irão facilitar enormemente os trabalhos da associação: “Esse é o quarto projeto do FAD que participamos. Na última ocasião em que recebemos recursos, em 2015, investimos praticamente tudo em bolsas de ostomia para os pacientes atendidos pela associação. Dessa vez, além das bolsas, vamos poder atender a outras necessidades da APO, como a própria estrutura física de atendimento, que há muito tempo não recebia o cuidado adequado por falta de recursos”, observa Nailon.