Uma pesquisa realizada pela APO constatou que 71% dos curitibanos não sabem o que significa o termo ostomia. Dos 29% que afirmaram ter conhecimento sobre o termo, 11% conhecem pessoas ostomizadas, e desse montante, 4% têm na família alguém ostomizado. A associação entrevistou 200 pessoas residentes na capital do Paraná.
Para a presidente da APO, Luiza Helena Ferreira Silveira, os dados revelam um grave problema. “A falta de informação é muito prejudicial no tratamento e prevenção da doença. Vivenciamos diariamente a situação de pessoas recém ostomizadas que compram bolsas coletoras, material usado diariamente por um ostomizado, sem saber que têm direito de recebê-las gratuitamente pelo SUS”, afirma Luiza. “Por outro lado, quem não possui a enfermidade, precisa de esclarecimento para prevenir um futuro problema”.
A APO oferece apoio gratuito para pessoas ostomizadas nas áreas de Nutrição, Psicologia e atendimento médico por parte de profissionais voluntários que fazem plantão durante a semana. “A APO trabalha pela ampla divulgação da ostomia para que as pessoas abram os olhos para um problema tão sério e ao mesmo tempo pouco debatido”, conclui Luiza.
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