Na pandemia, APO tem média de quase 70 atendimentos mensais

Entre janeiro e maio deste ano, houve aumento de 189% no número de atendimentos de enfermagem na sede da APO

Mesmo diante da maior crise de saúde da história do país, a Associação Paranaense dos Ostomizados tem feito todo o esforço para se manter de portas abertas e contribuir para que os ostomizados atendidos não tenham sua qualidade de vida prejudicada no período de enfrentamento à pandemia da Covid-19.

Um levantamento feito pela associação entre os meses de janeiro e maio deste ano identificou que os atendimentos mensais de enfermagem realizados na sede da APO têm aumentado mensalmente. Na comparação entre janeiro, com 36 atendimentos, e maio, com 104, houve um aumento de 189%. Fevereiro contou com 53 pacientes atendidos, março, com 64, e abril, com 88.

Ocorrem, ainda, na sede da associação, atendimentos de Psicologia e Nutrição, que não entraram na contagem: a nutricionista Caroline Carvalho dos Santos atende às quintas-feiras, e a psicóloga Gabrielle Guimarães atende às terças-feiras – os atendimentos são gratuitos.

 “À medida que mais pessoas são vacinadas, elas passam a voltar a ir até a associação. Quando se fala em ostomia, é bastante desafiador fazer atendimento de enfermagem por telemedicina. Além disso, há pacientes que não têm acesso à tecnologia para fazer o atendimento à distância”, conta Luiza Helena Ferreira Silveira, presidente da APO.

Um dos fatores que impulsionou o aumento de pacientes foi o retorno dos atendimentos nas sextas-feiras. Desde setembro de 2020, quando a associação retomou suas atividades presenciais, os atendimentos ocorriam apenas entre segunda e quinta-feira por falta de voluntários. A partir de março deste ano, os atendimentos às sextas foram retomados.