Comissão de Direitos Humanos do Senado aprova proposta para beneficiar ostomizados

O símbolo nacional da pessoa ostomizada deverá ser afixado em todos os locais que possibilitem acesso, circulação e utilização por essas pessoas, principalmente banheiros públicos e privados. A medida consta no projeto de lei da Câmara (PLC) 103/2013 aprovado, no dia 20 de março de 2014 na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH).
O autor do projeto, deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), acredita que a adoção do símbolo é uma forma de fazer valer o direito das pessoas. “O símbolo torna visível a luta contra qualquer tipo de discriminação e reafirma diante da sociedade e das autoridades a existência de pessoas submetidas a essa condição”, justificou.
Ao tomar conhecimento da aprovação do projeto na CDH, a presidente da Associação Brasileira de Ostomizados (Abraso), Candida Carvalheira, comemorou. Segundo ela, esta é mais uma conquista dessa parcela da população, que luta por reconhecimento desde 1985.
“A princípio, a pessoa que vir o símbolo não vai entender, mas a medida que for despertando curiosidade vão descobrir que representa os ostomizados e quem eles são”, afirma Carvalheira.
O projeto será agora analisado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Se aprovado, seguirá para a sanção presidencial.

Por Catharine Rocha
(PT no Senado.org.br)

 

APO promove bazar no feriado de carnaval

Durante o feriado de carnaval, a APO promoveu, em local cedido pela vo- luntária Graziela (quartas-feiras), um bazar de produtos variados que foram doados para a associação. A renda arrecadada foi de R$1.007,00.
“O valor arrecadado comprova o sucesso do evento. Esperamos em breve realizar outro e desde já agradecemos a vice-presidente Luci Bertha Hatschbach e a voluntária Graziela, idealizadoras e batalhadoras incansáveis deste projeto que muito ajudou a APO”, afirma o presidente da APO, Márcio Rogério Zolet.

Novo presidente da APO fala sobre nova gestão

Eleito presidente da Associação Paranaense dos Ostomizados na gestão 2014/2015, Márcio Rogério Zolet, cirurgião dentista e ostomizado há 2 anos, tem como prioridade manter o bom andamento das atividades da associação e implementar novas ações.

Como conheceu e se identificou com a APO?
Conheci a APO por indicação médica logo após minha primeira cirurgia, e fui convidado a participar das reuniões. Fui muito bem recebido desde o início, e imediatamente identifiquei-me com o importante trabalhado realizado pela associação junto aos ostomizados, iniciando então, um trabalho voluntário nas quartas-feiras. Hoje tenho a feliz oportunidade de estar ajudando a APO dentro da nova diretoria. Como sou ostomizado definitivamente e vivo todos os dias as dificuldades e limitações que esta situação cria, foi fácil identificar-me com a associação. Afinal, ela é formada por pessoas como eu, que lutam todos os dias para ter acessibilidade, condições dignas de saúde e respeito na sociedade.

Como você avalia o trabalho da gestão anterior?
O trabalho realizado pela gestão anterior é digno de louvor e apreciação, afinal a APO encontra-se hoje em total equilíbrio social, financeiro e jurídico. A administração da sra. Luiza Helena e sua diretoria tornaram a APO uma verdadeira referência para os ostomizados da região, fato este que vimos comprovado até nos momentos difíceis em que a administração pública não conseguiu cumprir integralmente com suas obrigações e a associação foi o “porto seguro” para quem mais precisou dela.

Quais são as metas para sua gestão?
Primeiramente queremos, a todo custo, manter o ritmo atual, cumprindo com todas as obrigações da mesma forma como tem se feito nos últimos anos. A partir disso estaremos abertos a possíveis melhorias, à medida que novas ideias possam surgir. Desejamos investir na área do bazar, com a confecção e venda de artesanatos feitos por membros da associação, o que deve nos ajudar bastante na parte financeira. Há também o desejo de realizarmos mais atividades sociais, como passeios e visitas a lugares de interesse, de forma a fortalecermos os laços entre as pessoas e tornar a associação não só um local para se tratar e discutir sobre ostomia, mas também um polo de confraternização. A luta pelo passe-livre no transporte coletivo e outros direitos sempre deverão ser prioridade desta gestão, afinal o ostomizado é a nossa razão de existir.