Por: Iara Ferreira Reinaldin e Kelly Camarozano Machado
Enfermeiras estomaterapeutas – Hollister do Brasil
Os relatos das primeiras cirurgias de estomas intestinais datam de 1795. Já as primeiras cirurgias de confecção de estomas urinários datam na década de 1950, com a técnica de Bricker. A maioria dos leigos, assim como muitos especialistas e cirurgiões, resistiam em imaginar a eliminação constante de efluentes (fezes e urina) por uma estomia, e muitas vezes pensavam, possivelmente por ignorância, que a morte era preferível a ter uma estomia.
Os primeiros equipamentos coletores foram inventados pelos próprios pacientes, pois estes recebiam alta sem orientações ou indicações de equipamentos. De acordo com relatos da literatura, até a década de 1950 muitas pessoas com estomia utilizavam apenas panos sobre o estoma para coletar as fezes. Isso fazia com que elas vivessem confinadas em suas casas, sem convívio com a sociedade.
A partir de meados do século XX, as indicações para confecção de estomas intestinais se expandiram. Historicamente, o desenvolvimento de melhores tecnologias para equipamentos intestinais esteve relacionado com o envolvimento direto de pessoas com estomia ou parentes próximos dessas pessoas. Os primeiros equipamentos eram produzidos em metal, vidro e porcelana, confeccionados com uma borda de borracha inflável para serem encaixados no abdômen. Na década de 1920, o médico Alfred Strauss teve a ideia de criar uma bolsa de borracha que pudesse ser mantida no abdômen por adesivos e cintos, mas elas não fixavam bem, causando vazamentos, alergias e irritações na pele.
Na década de 1960, havia aproximadamente 25 fabricantes de equipamentos de estomia nos EUA. Nesse período foi introduzido a Karaya (resina natural produzida a partir da seiva de uma árvore indiana), uma grande descoberta no tratamento das pessoas com estomia. O cirurgião Rupert Turnbull decidiu testar em laboratório o pó de Karaya que poderia aderir à pele, além de mantê-la saudável. As primeiras bolsas fabricadas pela Hollister chamam-se bolsas de Karaya.
Na década de 60, a bolsa de Karaya se tornou o padrão de uso como adesivo de pele e barreira protetora até a introdução de barreiras de hidrocolóides sintéticas.
Na década seguinte, as barreiras de pele passaram a ter melhor resistência e absorção de umidade, para que seu adesivo pudesse permanecer na pele e, ao mesmo tempo, permitir com que a pele estivesse sempre intacta. As bolsas passaram a ser confeccionadas com abertura inferior, filtro de carvão ativado acoplado, plástico mais silencioso e tecnologia anti-odor.
Hoje, os equipamentos da Hollister têm o objetivo de promover conforto, segurança, aderência, absorção, resistência à erosão, durabilidade e qualidade de vida, mantendo a pele periestomia saudável desde o primeiro dia da confecção da estomia.
A Hollister possui os produtos que você precisa para manter a pele periestomia saudável. Ligue para o 0800 778 1000 e solicite avaliação de um enfermeiro estomaterapeuta!