Após a realização da assembleia extraordinária para definição dos cargos em vacância (leia mais na página 4), Ione Lacerda Mendes Sanches foi eleita ao cargo de presidente da Associação Paranaense dos Ostomizados.
Natural de São Paulo e residindo em Curitiba desde 1987, Ione é casada com João Mendes Sanches, que atualmente ocupa o cargo de 1º suplente na associação. Colostomizada desde 2011, ela assume a missão de dar continuidade aos trabalhos em prol da qualidade de vida dos ostomizados atendidos pela associação.

Como a senhora conheceu a associação?
Após ser submetida à cirurgia de colostomia em 2011, fiquei sabendo da APO por meio de um médico que trabalhava na equipe que realizou a cirurgia. Esse profissional, que tinha um sogro ostomizado e por meio dele conhecia a associação, sugeriu que eu procurasse a APO. Quando conheci, prontamente a enfermeira Salete foi até minha casa fazer o atendimento. Fui conhecendo mais e comecei a ter vontade de colaborar com o trabalho voluntário em prol dos ostomizados.
A APO foi um elemento fundamento para minha recuperação e, principalmente, para entender que o ostomizado pode ter uma vida normal.

Como a APO ajudou no seu processo de recuperação
A associação é uma entidade essencial na vida dos ostomizados, assim como foi na minha. Após a cirurgia, saí do hospital com poucas informações. Quando conheci os trabalhos da APO, passei a ter uma visão diferente da pessoa ostomizada. Por um momento achei que minha vida tinha parado ali, mas não era assim. Lá tive muitas trocas de experiências, convivência com outras pessoas e muito apoio.

Como será estruturado o trabalho à frente da presidência da associação?
Temos o desejo de continuar batalhando pela melhoria da qualidade de vida dos ostomizados a nível de Curitiba e Paraná. Existem muitas melhorias possíveis que estão previstas na lei, mas não são plenamente cumpridas. Um dos focos será aumentar o conhecimento das pessoas ostomizadas para fortalecer a associação.
É um dever nosso dar continuidade ao trabalho daqueles que já batalharam muito pelos ostomizados.