A criança ostomizada e a escola

Por Maria Carlos (enfermeira voluntária na APO)

Um tema pouco abordado, porém de grande relevância, trata da criança ostomizada. Sabemos que qualquer procedimento terapêutico infantil causa estresse, tanto às crianças quanto aos pais.

As ostomias intestinais e urinárias resultam de procedimentos cirúrgicos com o
objetivo de criar uma abertura (estoma), cuja função será
excretar a urina ou as fezes, substituindo as vias naturais.

As principais causas que levam uma criança a ostomia são:
– Anomalias congênitas. Ex: agenesia (falta de anus) ou atresia (estreitamento do reto);
–   Doenças inflamatórias;
–   Neoplasia;
–   Traumas abdominais;
–  Má formação do aparelho urinário

Os pais precisam receber apoio, informação, recursos técnicos e materiais para desempenhar a tarefa de cuidar e educar, visando o desenvolvimento físico, emocional e
intelectual de seus filhos.

Sabemos que é dever do Estado oferecer suporte à família, dando condições adequadas no que diz respeito à saúde, educação e segurança, segurança de todos. A equipe de Saúde tem grande responsabilidade no processo de informar, capacitar e acompanhar, agindo como facilitador na execução dos cuidados.

É importante lembrarmos que as crianças são todas iguais. Ostomizadas ou não, quando pequenas, necessitam de cuidados especiais. Quem troca as fraudas, com treinamento, aprende a trocar as bolsinhas. A ostomia não deve ser vista como empecilho ao desenvolvimento da criança. Os pais e educadores precisam superar qualquer barreira, reforçando valores que despertem a autoconfiança e a independência delas.

Na APO tivemos a oportunidade de conhecer e acompanhar a história de um lindo menino ostomizado, cujos pais relutavam em levá-lo à escola por recear que viesse a sofrer algum tipo de rejeição. Foram orientados a falar com os educadores sobre as condições da criança. Os profissionais ficaram sensibilizados e proporcionaram as condições necessárias para que ele participasse das atividades escolares inerentes ao desenvolvimento saudável.

Esse menino tornou-se um belo jovem ostomizado (ainda). Atualmente estuda, trabalha e namora, como qualquer outro de sua idade. Essa é a prova de que a ostomia não incapacita, somente requer alguns cuidados especiais.

A APO está à disposição para ajudar casos de ostomia em crianças. Faça-nos uma visita!

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Maria José ventura de Araújo
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Maria José ventura de Araújo

Oi sou Maria jose.tenho uma criança ostomisada já tem 12 anos não sei o que fase não consigo mais marcar consulta com a médica que fez a cirurgia dele ok eu Faso Samuel o nome dele tem 12 anos

Equipe TI
Admin

Olá Maria,
Fazemos atendimento diario na APO das 14h as 17h, sua visita sera bem vinda para tirar todas suas duvidas,
e atendimento via telefone (41)3079-5933.
Nosso objetivo é ajudar o maximo possivel.

Att,
APO

Angela Luci Dornelles Fernandes
Visitante

Bom dia.
Tenho uma aluna de 9 anos que fez a reversão a 2 semana. Ela ainda não esta retornando a escola , a medica pediu que ficasse de uma a duas semanas sem retornar.Visitei- a e ela disse que tinha medo de voltar.Ela usava a bolsinha a 3 anos. Gostaria de saber quais os cuidados e o que ela pode realizar de exercícios , para que a deixamos tranquila. Amo meu trabalho, ela esta no terceiro ano e sou a professora monitora dela.
Atenciosamente . Um abraço.
Angela Luci